Amada, estás fixa em outros olhos,
Logo eles que não te olham,
E não vem teus defeitos em qualidades
Assim como só eu vejo
Porque desacreditas?
És a pintura mais bela do quadro,
A flor impodável do jardim,
A última gota de amor deixada por Deus.
Eis aqui teu romântico,
Nem primeiro, nem último
Apenas teu, unicamente teu.
Tolo, frágil, inconstante
Despindo palavras de onde não há,
Recompondo-se, compondo tua célula
Eis aqui teu inegável destino
Porque desacreditas?
A volta sabes, se faz quase tardia.
Ao vento
Há 11 anos
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