quarta-feira, 20 de julho de 2011

Soneto sobre mudança

De nada adianta uma moldura
do que pretende do amor
quando sua própria figura
não conhece as cores

De nada adianta uma mudança
do que entende-se natural
quando sua própria dança
continua palidamente igual

De nada adianta um grito
cheio de palavras sensatas
se ainda és ubíqua

Do nada virá o destino
mesmo que cave abcessos
onde prevalecerá firme.

domingo, 17 de julho de 2011

Incluo-te por perto

Incluo-te nas raras rosas brancas
que tomam a madrugada límpida,
adentrando a manhã de flancos
dos seus traços tão vívidos

Incluo-te nas vagas lembranças
dos amores que a vida traz,
de toda a simples esperança
de que o tempo se desfaça

Incluo-te nas veias de sangue
da carne pulsante de quente;
no contornos dos meus olhos.

Incluo-te em todos os dias
do seu florescer estonteante;
sempre no meu peito que habitas.

Meu coração


Sinto você na brisa do mar
No silêncio do olhar
No simples ato de pensar
Sinto você em cada sonhar
Você é a única razão da minha alma dançar

Em doces devaneios
Vejo você com seus gracejos
Em cada suspiro perdido
Me sinto mais aturdido

Não sei até quando meu coração pode aguentar
Mesmo uma pequena e imaginária distância do seu olhar
Não sei se iria suportar
Se sua alma do meu lado se ausentar
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